Maitaca 

(Pionus maximiliani)

Caracterização

Mede 27cm. Representante relativamente grande, de cauda curta. Cabeça verde um tanto anegrada , quase sem azul, bico amarelo de base denegrida.

Habitat

Vive na mata alta, também em pinheirais e matas ciliares.

Distribuição

Ocorre do nordeste (sul do Piauí, Pernambuco, Alagoas) e leste até o sul do Brasil, Goiás e Mato Grosso, também na Bolívia, Paraguai e Argentina.

Hábitos

Tem um modo peculiar de manter-se no ar, bate as asas levantando-as mais abaixo do corpo que qualquer outro psitacídeo. Dentro da mata, a curta distância , voa sem fazer o menor ruído.
Emite um sinal de satisfação e tranquilidade, no poleiro, através de um estalo produzido pela raspagem da mandíbula contra as ondulações da superfície do "palato". O sinal de susto é um sacudir vigoroso de toda plumagem.

Alimentação

Procuram seu alimento tanto nas copas das árvores mais altas, como em certos arb ustos frutíferos. Subindo na ramaria utilizam o bico como um terceiro pé; usam as patas para segur ar a comida, levando à boca. Gostam mais das sementes do que da polpa da frutas. São atraídos por árvores fru tíferas como mangueiras, jaboticabeira, goiabeiras, laranjeiras e mamoeiros. Os côcos de muitas palmeiras constituem sua alimentação predileta, procuram também as frutas da imbaúba.
Comem brotos, flores e folhas tenras, inclusive as do eucalipto.

Reprodução

O par frequentemente permanece junto dentro do ninho, mesmo durante o dia.
Quando ouvem um ruído estranho põem meio corpo para fora do buraco,inspecionandoos arredores e, se assustados, saem um depois do outro, sem emitir o menor som, pode ficar horas a fio na entrada do seu ninho, expondo unicamente a cabeça e permanecendo absolutamente imóvel enquanto espiona os arredores.
Nidificam em troncos troncos ocos de palmeiras e outras árvores; aproveitando-se de fendas formadas pela decomposição.

Manifestações sonoras

São muito barulhentos. Voz: "kräk...", "maitac-maitac".

Bibliografia

Helmt Sick, 1988. "Ornitologia Brasileira".