Mede 73 cm. Sua plumagem é verde-bronze bem escura; manto, pescoço
e peito finamente estriados de branco; pernas anegradas.
Hábitat
Habita mata alta.
Distribuição
Vive no sudeste e sul do Brasil, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até
o Rio Grande do Sul; Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. No
Rio de Janeiro ocorre nas montanhas, em São Paulo na Serra do Mar
e no litoral.
Hábitos
O sinal de excitação é abrir e fechar impetuoso da
cauda. Têm o tique de sacudir a cabeça. À tardinha,
antes de empoleirar-se, tornam-se muito inquietos, sendo tal nervosismo
- aparentemente ansiedade para achar um bom lugar de dormida.
Alimentação
Frutas, folhas e brotos. Bebem na beira dos rios. O ato de beber se assemelha
ao dos pombos, é um processo de sugar, com o bico mantido dentro
d'água, notando-se a ingestão do líquido pelo movimento
rítmico da garganta.
Reprodução
Monógamos. os machos dão comida à sua fêmea,
virando e abaixando gentilmente a cabeça, como os pais alimentam
os filhos. O casal acaricia-se na cabeça. Conhece-se pouco sobre
as cerimônias nupciais dessas aves.
O par faz um ninho pequeno nos cipoais, às vezes no alto das
árvores ou em ramos sobre a água ou ainda em troncos caídos;
aproveitam também os ninhos abandonados de outras aves. Pode instalar-se
sobre um galho entre gravatás cujas folhas ela pisa, obtendo assim
um ninho.
Os ovos são grandes, uniformemente brancos. O período
de incubação é de 28 dias. As ninhadas são
de dois a três filhotes.
Manifestações
sonoras
Grito fortíssimo, e rouco, "oaao"; seqüência melodiosa
e ascendente, "o, o, o, o, o..."; fortíssimo tossir ou latir, "wáu",
"gaak".
Caça, utilização
Pertencem às mais importantes aves cinergéticas, continuando
a ser relevantes na alimentação da população
rural da Amazônia, apesar de terem a carne escura.
O desmatamento e a caça indiscriminada reduziram drasticamente
essas aves.
Preservação
É necessário aproveitar-se da boa potencialidade de reprodução
em cativeiro para se obter espécimens a serem utilizados em programas
de repovoamento.