

Reprodução - Foto:Ruy Salaverry |
Gavião-carijó
(Rupornis magnirostris)
|

Caracterização
Mede 36 cm. Asas compridas e largas de "pontas abertas" tal como nos urubus,
cauda curta, conjunto apropriado para planar em espaços abertos.
Os sexos quase sempre se assemelham quanto ao colorido. Macho e fêmea
distinguem-se geralmente pelo tamanho, sendo a fêmea maior.

Habitat
Aparecem até em áreas campestres desprovidas de qualquer
arborização.

Distribuição
Ocorrem do México à Argentina e em todo o Brasil.

Hábitos
Voa no aberto, aos casais, batendo rapidamente as asas e descrevendo círculos
chamando a atenção pela característica gritaria que
produzem.

Alimentação
Caça grandes insetos, lagartixas, pequenas cobras e pássaros
tais como rolas e pardais; apanha morcegos em seus pousos diurnos.

Reprodução
As fêmeas apresentam os dois ovários desenvolvidos em vez
de apenas o esquerdo como nas outras aves.
Os ovos são geralmente manchados, de cor muito variável,
até dentro de uma mesma postura.

Manifestações
sonoras
Durante o acaalamento emitem seus gritos, semelhantes em várias
espécies, o gavião-carijó vocaliza durante todo o
ano.
Voz: "wiiä" (corresponde ao canto), "ät-ät-gi,
gi, gi, gi, gi"

Inimigos
A grande ameaça é a destruição ambiental e
caça indiscriminada.

Preservação
As aves de rapina tem um papel indispensável no equilíbrio
da fauna como reguladores da seleção. Evitam uma superpopulação
de roedores e aves pequenas (como é o caso dos ratos e pombos nos
centros urbanos) além de eliminar indivíduos defeituosos
e doentes.
O gavião-carijó é a espécie menos atingida
pelas atividades humanas, podendo ser encontrado em áreas urbanas,
é encontrado dormindo em janelas de prédios em cidades bem
urbanizadas.

Bibliografia
Helmt Sick, 1988. "Ornitologia Brasileira"