Mede 88 cm, seu peso é de 1,2 - 1,5 kg. Macho com coloração
negra e rico desenho branco sobre a asa, ponta da cauda clara (acinzentada),
; fêmea de pescoço e peito pardacento-claros; indivíduos
jovens de dorso pardo, quase não possuindo branco na asa, e de bico
amarelo. O imaturo possui o dorso pardo e o bico amarelo-claro, um pouco
enegrecido.
Habitat
Vivem em rios e lagos orlados de mata. Aparece em represas que possuem
muitos peixes.
Distribuição
Ocorre na América do Sul tropical e em todo o Brasil; setentrionalmente
até o México e sul dos EUA.
Hábitos
Quando não pescam, nadam devagar, deixando emerso apenas um pouco
do pescoço e a cabeça ou somente esta última, que
é tão estreita que parece continuação daquele,
dando a impressão de estarmos defronte de uma cobra d'água.
Foge mergulhando como o biguá. Empoleirado permanece freqüentemente
de asas abertas. A razão de esticar as asas deve ser tripla: (1)
secar as asas, (2) acumular calor em horas de temperatura baixa, e (3)
se livrar de um excesso de calor. Pousa sobre árvores altas e secas.
Alimentação
Alimentam-se de insetos aquáticos, crustáceos, que apanham
com rápido bote, com o bico, sem deixar o poleiro. Mergulham na
perseguição de peixes.
Reprodução
Vivem aos casais, às vezes em colônias de garças. Ninho
sobre árvores; ovos alongados, uniformemente brancos. Fora da época
de reprodução encontram-se em bandos ou esparsos entre os
biguás.
Manifestações
sonoras
Voz: um grasnido.
Bibliografia
Helmt Sick, 1988. "Ornitologia Brasileira".
Marco Antonio de Andrade, 1997. "Aves Silvestres - Minas Gerais".