Biguá 

(Phalacrocorax brasilianus)

Família Phalacrocoracidae 

Caracterização

Mede 75 cm, seu peso é de 1,3 kg (macho). Plumagem escura-preta, saco gular amarelo; na época da reprodução com penas brancas beirando a garganta nua e com um tufo branco atrás da região auricular. Imaturos apresentam cor de fuligem.

Habitat

Vivem em lagos, grandes rios e estuários, não se afastam da costa para se aventurarem ao mar.

Distribuição

Ocorre do México à América do Sul.

Hábitos

São ótimos mergulhadores, realizando grandes mergulhos, reúnem-se para pescarias coletivas e estratégicas; todos nadam lado a lado no mesmo sentido, bloqueando um canal ou uma enseada fluvial. Descansam pousando na beira da água, sobre pedras, árvores, estacas. Esticam as asas como os urubus.

Alimentação

São piscívoros, apanham freqüentemente presas sem valor comercial como, por exemplo, peixes providos de acúleos; o suco gástrico do biguá é capaz de desagregar espinhas.

Reprodução

Nidifica sobre árvores em matas alagadas, matas ciliares, às vezes entre colônias de garças. Ovos pequenos cobertos por uma crosta calcária branco-azulada. Incubação em torno de 24 dias.

Manifestações sonoras

Voz: o seu grito é "biguá", "oák". O coro de muitos indivíduos soa ao longo como o ruído de um motor.

Bibliografia

Helmt Sick, 1988. "Ornitologia Brasileira".
John S. Dunning, 1987. "South American Birds".