O macho mede cerca de 140 mm e a fêmea cerca de 170 mm. Existem diferenças
de cor e tamanho entre macho e fêmea (veja foto acima, monstrando
um casal em cópula). Quando apanhado com a mão pode encolher-se
e ficar imóvel, em tanatose (finge-se de morto). Tanto as volumosas
glândulas de veneno, como a tanatose podem ser consideradas como
adaptações defensivas.
Hábitat
É comum em regiões serranas, tanto no litoral como no interior.
Distribuição
Ocorre no sudeste do Brasil, atingindo o leste do Paraguai.
Hábitos
Hábitos noturnos, abriga-se durante o dia em tocas entre raízes
de árvores, no solo ou entre pedras.
Alimentação
Insetos.
Reprodução
Apresenta dimorfismo sexual acentuado. A desova é composta por cordões
gelatinos em fileiras dupla de ovos (raramente única). Os girinos,
pretos, vivem em cardumes.
Manifestações
sonoras
Vocalizam parcialmente submersos em água calma, apoiados no fundo.
Bibliografia
Cochran 1955, obs. pess.
Edmunds 1974
Frost 1985
Haddad et al. 1990
Haddad & Sazima 1992, "História Natural da Serra do Japi"
Spix 1824