
Existem aproximadamente 3000 espécies de anfíbios, vivendo
no mundo hoje. O termo Amphibia - do grego amphí "dual"
+ bíos "vida", é empregado porque a maioria deles
vive as fases iniciais de seu ciclo vital dentro da água, sob a
forma de larvas com brânquias, comumentes chamadas de girinos. Mais
tarde se transformam em indivíduos adultos terrestres com respiração
pulmonar. Mas existem algumas espécies que nunca abandonaram a água.
O tamanho dos anfíbios é bastante variável: de 1 cm
até 1,6 metros de comprimento.
Os anfíbios apresentam as seguintes características:
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são ectotérmicos, ou seja, dependem do ambiente como fonte
de calor;
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a pele é muito importante para a respiração e proteção;
permanece úmida e lisa, possuíndo muco para lubrificar o
corpo; alguns anfíbios possuem glândulas granulosas, produzem
secreções venenosas, que protegem estes animais contra inimigos;
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algumas espécies produzem veneno; a toxidade dos vários venenos
varia enormemente: podem produzir irritação na pele, afetam
as atividades musculares e neurais, são neurotoxinas, alucinógenos,
vasoconstritores, drogas hemolíticas e irritantes locais;
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quanto à coloração mostram grande variedade; observam-se
várias tonalidades brilhantes de verde, amarelo, laranja e ouro;
o azul e o vermelho são menos freqüentes, mas existem espécies
que têm cores pouco vistosas;
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os membros dos sapos e rãs são muito mais especializados
que os das salamandras; o número usual de dedos dos membros anteriores
é quatro, os membros posteriores são alongados e adaptados
ao salto;
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o esqueleto é em grande parte ósseo;
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coração é dividido em três câmaras,
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a respiração pode ser por meio de brânquias, pulmões,
pele, mucosa bucal (separadamente ou em conjunto);
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a temperatura do corpo é variável.
Anfíbios do Município de Campinas
